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Cervicalgia

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A cervicalgia se caracteriza por um quadro doloroso da coluna cervical, perdendo apenas para a cefaleia em adultos em termos de incidência. Pode ser definida como a dor localizada na região do pescoço, especialmente na parte posterior (nuca), podendo ser uma contratura muscular, torcicolo, hérnia de disco ou até mesmo artrose.

Alguns dos fatores que mais contribuem para a cervicalgia são os hábitos de vida das pessoas. Aquelas que ficam horas trabalhando em frente ao computador sentadas, por exemplo, ou quem não ‘desgruda’ os olhos de smartphones estão sujeitas a desenvolver problemas na região da cervical. Por isso, boa parte das pessoas desenvolve dor cervical pelo menos em algum momento da vida.

 

Quais são as causas da cervicalgia?
 

Elas são variadas, com destaque para:

– Desconforto muscular decorrente de trauma, esforço ou má postura

– Torcicolo

– Alterações neurológicas decorrentes de hérnia de disco ou degeneração da coluna

– Movimentos bruscos do pescoço

– Tarefas repetitivas

– Atividades físicas pesadas e manuais

– Alterações na articulação temporomandibular

No entanto, é possível que a cervicalgia seja um sintoma secundário de outra patologia, como:

– Espondilolistese cervical

– Espondilite anquilosante

– Artrose da coluna

– Infecções ósseas

– Tumores benignos ou malignos.

Em alguns dos casos acima, a redução das dores e melhoria das funções são o principal foco, exceto nos casos de infecções ósseas e tumores.

 

Quais são os tipos de dor nos casos de cervicalgia?
 

Dor ligamentar: surge quando o paciente permanece em uma mesma posição, ‘estressando’ a região cervical. É frequente em problemas posturais

Dor óssea: ocorre na vértebra que foi afetada. A dor é contínua, intensificando-se quando o paciente se movimenta. Esse tipo de dor é mais comum quando existem danos na cervical.

Dor discal: surge quando um movimento sobrecarrega a região afetada. Não é uma dor contínua.

Dor nervosa: reflete em outras regiões da parte superior do corpo. Durante os exercícios, é possível identificar seu trajeto.

Dor isquêmica: manifesta-se nos músculos e fica mais intensa quando ocorre contração isométrica (quando não há mudança no comprimento muscular).

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